18 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família: Família e a Festa


 
Cartaz de divulgação da Semana Nacional da Família
Hoje (17), penúltimo dia da Semana Nacional da Família, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), preparou um texto a partir das Catequeses preparatórias ao 7º Encontro Mundial das Famílias. A mensagem trata da família e a festa, e aborda a importância da festividade no ambiente familiar, para união e celebração entre seus membros. O objetivo do texto é ser mais um instrumento de reflexão, sobre a família, entre as comunidades da igreja.
Leia abaixo a íntegra do texto:
Família e a festa
O ser humano moderno criou o tempo livre e perdeu o sentido da festa. É necessário recuperar o sentido da festa, e de modo particular do domingo, como “um tempo para ser humano”, aliás, “um tempo para a família”. Voltar a encontrar o centro da festa é decisivo também para humanizar o trabalho, para lhe atribuir um significado que não o reduza a ser uma resposta às necessidades, mas que o abra ao relacionamento e à partilha: com a comunidade, com o próximo e com Deus.
Atualmente, a festa como “tempo livre” é vivida no contexto do “fim de semana”. Em vez do descanso e da santificação privilegia-se a diversão, a fuga das cidades, e isto influi sobre a família, principalmente se tem filhos adolescentes e jovens. Os membros da família tem dificuldade de encontrar um momento de relacionamento familiar. O domingo perde a sua dimensão de dia do Senhor e é vivido mais como um tempo “individual” do que como um espaço “comum”.
O tempo livre no domingo torna-se com frequência um dia “móvel” e corre o risco de não ser mais um dia “fixo”, dificultando o encontro familiar. As pessoas não descansam somente para voltar ao trabalho, mas para fazer festa. É mais oportuno do que nunca que as famílias voltem a descobrir a festa como lugar do encontro com Deus e da proximidade recíproca, criando a atmosfera familiar sobretudo quando os filhos são pequenos. As realidades vividas nos primeiros anos na família de origem permanece inscrito para sempre na memória do ser humano. Também os gestos da fé, no dia do domingo e nas festividades anuais, marcam a vida da família, sobretudo no encontro com o mistério santo de Deus e contribui para a reforçar os relacionamentos familiares.
O encontro com Deus e com o outro é o âmago da festa. A mesa dominical, em casa e com a comunidade, é diferente daquela de todos os dias: a de cada dia serve para sobreviver, mas a do domingo serve para viver a alegria do escuta e comunhão, disponibilidade para o culto e a caridade.
A celebração e o serviço são as suas formas fundamentais da lei, com as quais se honra a Deus e se recebe a sua dádiva de amor: no culto, Deus comunica-nos gratuitamente a sua caridade; no serviço, o dom recebido torna-se amor compartilhado e vivido com os outros. O dies Domini (dia de Deus) deve tornar se, inclusive, um dies hominis (dia do homem). Se a família se aproximar deste modo da festa, poderá vivê-la como o “dia do Senhor”.
Para experimentar a “presença” do Senhor ressuscitado, a família é exortada aos domingos em especial a deixar-se iluminar pela Eucaristia. A missa torna-se a celebração central, viva e pulsante do dia do Senhor, da sua presença de Ressuscitado aqui e agora. A eucaristia concede-nos a graça de celebrarmos o mistério santo de que vem ao nosso encontro. No domingo, a família encontra o sentido e a razão da semana que se inicia.
Participando na missa, a família dedica espaço e tempo, oferece energias e recursos, aprende que a vida não é feita unicamente de necessidades a atender, mas de relações a construir. A gratuidade da eucaristia dominical exige que a família participe na memória da Páscoa de Jesus. Na missa, a família alimentasse na mesa da palavra e do pão, que dá sabor e sentido às palavras e ao alimento cotidiano compartilhado à mesa da família.
Desde crianças, os filhos têm o direito de serem educados para a escuta da palavra, para descobrir o domingo como “dia do Senhor“. A memória do Crucificado Ressuscitado marca a diferença do domingo em relação ao tempo livre: se não nos encontrarmos com Ele, a festa não se realiza, a comunhão é apenas um sentimento e a caridade se reduz a um gesto de solidariedade, que não constrói a comunidade cristã e não educa para a missão. A eucaristia do domingo enquanto nos introduz no coração de Deus, faz a família, e a família, na comunidade cristã, faz de um certo modo a Eucaristia.
O dia do Senhor faz viver a festa como um tempo para os outros, dia da comunhão e da missão. A Eucaristia é memória do gesto de Jesus: isto é o meu corpo entregue, isto é o meu sangue derramado por vós e por todos. O “por vós e por todos” vincula intimamente a vida fraterna (por vós) e a abertura a todos (por todas as pessoas). Na conjunção “e” encontra-se toda a força da missão evangelizadora da família e da comunidade: é doado a nós, a fim de que venha a ser para todos.
A Diocese e a Paróquia constituem a presença concreta do Evangelho no centro da existência humana. Elas são as figuras mais conhecidas da Igreja, pela sua índole de proximidade e de acolhimento em relação a todos.
Na Paróquia as famílias, “Igreja doméstica”, fazem com que a comunidade paroquial seja uma Igreja no meio das casas das pessoas. A vida quotidiana, com o ritmo de trabalho e de festa, permite ao mundo entrar no seio da família integrando os membros da família ao mundo.
A comunidade cristã é convidada a cuidar das famílias, ajudando-as a evitar à tentação de se fechar no seu “apartamento”, no seu “mundinho” e abrindo-as aos caminhos da fé. O dia do Senhor torna-se dia da Igreja, quando ajuda a experimentar a beleza de um domingo vivido juntos, evitando a banalidade de um fim de semana consumista, para realizar às vezes também experiências de comunhão fraterna entre as famílias.
Na família, os filhos experimentam no dia-a-dia a dedicação gratuita e incansável da parte dos pais e o seu serviço, aprendendo do seu exemplo o segredo do amor. Quando, na comunidade paroquial, os adolescentes e os jovens, tiverem que ampliar o horizonte da caridade às outras pessoas, poderão compartilhar a experiência de amor e de serviço aprendida em casa. O ensino prático da caridade, sobretudo nas famílias com um filho único, deverá abrir-se imediatamente a pequenas ou grandes formas de serviço ao próximo.
Faça algo pela sua família nesta semana!
- Crie um momento para o "dever de sentar juntos e conversar": uma conversa durante as refeições que se prolongue para além do comer; iniciar e terminar as refeições com orações; reservar meia hora para uma conversa entre os membros da casa, relembrando momentos bons vividos em família (nascimentos, festas, fatos engraçados, conquistas, celebrações, alegrias). Reserve um momento especial para uma conversa do casal e faça  um passeio em família para algum lugar agradável.
- Com os membros da família procure fazer um trabalho voluntário: hospitais, casa de idosos, creche, Paroquia , arrecadação  e distribuição de alimentos, visitas...
Fonte :http://www.cnpf.org.br/

11 de agosto de 2012

Malabarismo com Nomes


Você vai precisar de:
  • Bolinhas de tênis
  • Outros objetos pequenos e macios (brinquedos infantis, etc.)
1) Coloque todos em círculo, de pé (participe do círculo também). Explique que você vai atirar a bola de tênis para uma pessoa qualquer da roda e dizer “Olá Fulano, meu nome é Beltrano, vai!” Então faça isso atire a bola para o Fulano. O Fulano, ao receber a bola, deve dizer: “Obrigado, Beltrano! Olá Cicrano, meu nome é Fulano, vai!” Então atira a bola para uma terceira pessoa, o Cicrano, que segue a mesma fórmula. Assim prossegue até que todos tenham passado a bola e ela retorne a você, que começou a brincadeira.

2) Diga “Ótimo, vamos ver se conseguimos fazer de novo – na mesma ordem, sempre usando os nomes dos outros. Lembre de sempre agradecer usando o nome da pessoa, e atirar adiante também usando o nome da pessoa. Não precisamos mais falar nosso próprio nome. Portanto é só dizer, por exemplo: Obrigado, Fulano. Cicrano, vai”! A ordem deve ser exatamente igual à anterior. Se alguém não lembrar ou se enganar, ajude-os.

3) Diga “Ótimo, vamos fazer de novo, mas desta vez, vamos tentar o mais rápido possível, OK? Vamos lá! Fulano, vai…”etc., e comece novamente.

4) Diga “Muito bom, mas conseguimos fazer mais rápido que isso! Quero ver agora a velocidade máxima! Fulano, vai!!” Comece com muito entusiasmo e jogue a bola para começar. Depois que a bola passou por algumas mãos, tire uma segunda bola do bolso (surpresa!), e comece: “Olá Fulano, vai!” e jogue. Como todos já estão bem treinados, a segunda bola já vai meio automática. Depois de um tempo, pode introduzir a terceira, quarta bolas, até mais… (note que quando as bolas voltarem para você, que iniciou, continue jogando-as adiante).

Para um pouco de humor, coloque um número absurdo de bolas, ou outros objetos (brinquedos infantis macios, etc.) Boa DIVERSÃO!! =D

Preparando um encontro de grupo de jovens

Faz de conta que a equipe de coordenação de um grupo de jovens de base chamado “Unidos em Cristo” precisa preparar um encontro de jovens. A primeira coisa que faz é marcar uma reunião. Então, na casa de “Irene”, no horário combinado, a equipe se reúne.

Depois de invocar o Espírito Santo, o tema “Afetividade e sexualidade” é escolhido para o encontro, partindo das sugestões das(os) próprias(os) jovens.
A equipe de coordenação decide utilizar “corações” e “figuras de namorados” como símbolos.

O ambiente será preparado desta forma: “corações” de cartolina vermelha serão pendurados no teto da sala e “figuras de namorados” serão coladas nas paredes. Um pequeno altar com toalha, duas velas, uma Bíblia, incenso e uma imagem de Nossa Senhora Aparecida será preparado. Além disso, um rádio tocará suavemente músicas instrumentais.

A equipe escolhe o texto bíblico de “Jo 4, 16-19”.

A seguinte dinâmica é pensada para ajudar na reflexão: “Formam-se duas equipes: a dos rapazes e a das moças. Estes são motivados a preparar e apresentar uma pequena encenação sobre o que os rapazes conversam a respeito das moças quando elas não estão por perto. Enquanto isso, estas igualmente são motivadas a preparar e apresentar uma pequena encenação sobre o que as moças conversam a respeito dos rapazes quando eles não estão por perto. Após a apresentação das duas equipes, forma-se um círculo onde as(os) jovens podem partilhar o que há de real e de falso sobre o que as moças e rapazes pensam umas dos outros”.

Em seguida, a equipe de coordenação distribui entre si as funções. O ambiente será preparado por “Vera” e “Osmar”. “Jéssica” e “Diego” se responsabilizam pela recepção durante o encontro. A animação fica por conta de “Robson”. “Fernanda” assume a função de dirigente. “Irene” e “Bola” coordenam a dinâmica. “Cidinha” será a leitora do texto bíblico. As músicas serão cantadas por “Fátima” e “Érica” enquanto “Anderson” toca violão.

Estas músicas foram selecionadas apartir do tema do encontro: “Amor e sexo” (Rita Lee), “Já sei namorar” (Tribalistas), “Pro meu fogo acender” (Rio Negro e Solimões), “O Espírito Santo já chegou” (Nelsinho Correia), “Deus é dez” (Padre Zeca), “Deus, quero louvar-Te” (Vida Reluz) e “Caminhando com Maria” (José Acácio Santana).

Pouco antes da chegada das(os) jovens, “Vera” e “Osmar” preparam o ambiente do encontro.

Ao chegarem, as(os) jovens são acolhidas(os) por “Jéssica” e “Diego”, responsáveis pela recepção.

“Robson” motiva as(os) jovens para que cantem, dancem e batam palmas, mantendo o clima de animação, ao som de algumas músicas (no máximo três) entoadas por “Fátima” e “Érica” e tocadas por “Anderson”.

“Fernanda”, a dirigente do encontro, saúda as(os) jovens, principalmente quem veio pela primeira vez. Informa que o tema do encontro é “Afetividade e sexualidade” e convida para a oração inicial, invocando a Santíssima Trindade e a presença carinhosa de Maria, Mãe da Juventude.

“Irene” e “Bola”, então, coordenam a dinâmica.

A dirigente “Fernanda” fala um pouco sobre o tema, aproveitando as experiências vividas pelas(os) jovens durante a dinâmica.

“Robson” novamente motiva as(os) jovens para que cantem, dancem e batam palmas, mantendo o clima de animação, ao som de algumas músicas (no máximo três) entoadas por “Fátima” e “Érica” e tocadas por “Anderson”. Ao final, um canto prepara as(os) jovens para escutar o texto bíblico, cuja leitora é “Cidinha”.

A dirigente “Fernanda” faz a ligação entre o que foi falado sobre o tema “Afetividade e sexualidade” e o texto bíblico lido e escutado. Para que outras(os) jovens participem, “Fernanda” propõe que se organizem em pequenos grupos para refletir sobre as perguntas: “1. Quais são as vantagens e desvantagens de um relacionamento afetivo constante e de um inconstante? 2. Por que as pessoas têm dificuldade para falar sobre sexo com seriedade, já que este é um assunto tão importante? 3. Como viver de uma maneira cristã a afetividade e a sexualidade humanas?” Os pequenos grupos realizam um plenário apresentando suas reflexões e o fechamento da discussão fica por conta da dirigente.

A dirigente ajuda as(os) jovens a elaborar e assumir um gesto concreto a partir deste encontro. Por exemplo: “Superar os preconceitos relativos a gênero (masculino e feminino) escutando o que os rapazes dizem de si mesmos e o que as moças dizem de si mesmas”.

“Fernanda” convida as(os) jovens para a oração final, transformando as experiências vividas durante o encontro em preces, agradecimentos e pedidos. Após cada prece espontânea, a dirigente pede para as(os) jovens que repitam a resposta: “Senhor, queremos viver nossa afetividade e sexualidade segundo a vossa vontade”. A oração final é encerrada com o Pai-nosso e a Ave-Maria.

O encontro é encerrado agradecendo a presença de todas(os), especialmente quem veio pela primeira vez. Parabenizam-se as(os) aniversariantes e os compromissos da semana são lembrados. As(os) jovens fazem a despedida com o abraço da paz.

Concluído o encontro, a equipe de coordenação se reúne para a avaliação. São considerados os aspectos positivos e negativos e se fazem sugestões para que os próximos encontros sejam ainda melhores. Convidam alguém do grupo de jovens de base para participar da avaliação, a fim de assegurar sua autenticidade. “Robson”, secretário do grupo “Unidos em Cristo”, anota todas estas informações.

Não é fácil? É só utilizar este esqueminha que tudo dá certo. Existem outras maneiras, é só usar a criatividade. Lembre-se de usar a metodologia VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR. Agora é a vez de seu grupo de jovens de base. Mãos à obra!


Para refletir:
1. Quem prepara os encontros de jovens em seu grupo de jovens de base? Existe uma equipe de coordenação? Ela segue este esquema?


2. Você notou que este esquema segue a metodologia VER-JULGAR-AGIR-REVER-CELEBRAR? Você é capaz de identificar cada parte do método dentro do exemplo apresentado?


3. Quais são as vantagens e as desvantagens deste esquema aqui apresentado? O que você acrescentaria ou retiraria?



Fonte e Adaptação de : www.pjestigmatina.com

4 de agosto de 2012

Agosto Mês das Vocações - 04 Dia do Padre.

A todos os nossos sacerdotes que dedicam suas vidas ao bem do próximo, na eterna busca de levar ao povo a face de Deus, nosso pai! Parabéns!