Um novo tempo se descortina diante dos nossos olhos. É Ano Novo! Tempo de cultivas as sementes dos sonhos, tempo de converter “pedras e cascalhos” em verdadeiros diamantes... É tempo de irrigar com a esperança os nossos propósitos e nossa vocação. É sobretudo, o tempo de vivermos ancorados na FÉ. E aqui é interessante porque nossa experiência de com Deus nos aponta que é preciso pavimentar sempre os caminhos da nossa história com o alicerce da fé; pautando, pois, as novas estradas que surgem para finalmente alcançar o fim do itinerário.
Permita-me hoje nos retermos até você e sua história discorrendo sobre este dom, esta virtude. Aliás, penso que seja interessante compreendermos que a virtude na sua origem semântica do latim “virtus”, significa a força, a capacidade. Quando tomamos estes significados e os levamos para o terreno da fé, a beleza da colheita é singular. Pois vale lembrar que o sucesso da colheita não depende tão somente do cultivo e da espera, mas também do terreno.
Quanto à fé, não são poucos os tratados teológicos e filosóficos que tentam penetrar em seu universo. Mas uma resposta que sempre acho cheia de beleza e propriedade é aquela que o Apóstolo Paulo nos recorda em sua carta aos Hebreus: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, isto é, de está firme na esperança e conhecer realidades que não se vêem” (Hb 11, 1). Para os gregos ter fé é crer, confiar, portanto, construir uma relação confiante. Por outro lado, a palavra hebraica para “crer” significa “está firme” com segurança e solidez. Neste sentido, no Profeta Isaías lemos: “Se não crerdes, não vos firmareis, não permanecereis” (Is 7, 9). Aqui então encontramos que a Carta aos Hebreus retomou o conceito judaico de fé e combinou com a noção grega. E isto é interessante porque o homem virtuoso na fé, traz em si portanto a força e capacidade de ver além. Está firme numa realidade que não vê, mas na qual crê. Ele olha a semente e encontra nela a condição de árvore que ela traz em si.
Uma noção semelhante de fé encontramos no Evangelho de João. Para ele ter fé é a maneira bem determinada de ver a realidade. Quem crê, vê atrás do véu, para além das coisas. Seu olhar penetra além das aparências. Levanta o véu que cobre tudo. A fé o remete para outra realidade, à riqueza interna da alma, que na sua essência alcança o que está em Deus. A construção da nossa vida quando tocada pelo dinamismo salvífico do Cristianismo, deve ter, portanto como viga de sustentação a virtude da fé. E em se tratando de um novo ano, este deve ser para nós um terreno no qual possamos semear e cultivar as sementes da FÉ, a fim de colhermos no tempo certo os frutos que nelas estão guardados. Eis, portanto, a nossa missão, eis a nossa Vocação!
Permita-me hoje nos retermos até você e sua história discorrendo sobre este dom, esta virtude. Aliás, penso que seja interessante compreendermos que a virtude na sua origem semântica do latim “virtus”, significa a força, a capacidade. Quando tomamos estes significados e os levamos para o terreno da fé, a beleza da colheita é singular. Pois vale lembrar que o sucesso da colheita não depende tão somente do cultivo e da espera, mas também do terreno.
Quanto à fé, não são poucos os tratados teológicos e filosóficos que tentam penetrar em seu universo. Mas uma resposta que sempre acho cheia de beleza e propriedade é aquela que o Apóstolo Paulo nos recorda em sua carta aos Hebreus: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, isto é, de está firme na esperança e conhecer realidades que não se vêem” (Hb 11, 1). Para os gregos ter fé é crer, confiar, portanto, construir uma relação confiante. Por outro lado, a palavra hebraica para “crer” significa “está firme” com segurança e solidez. Neste sentido, no Profeta Isaías lemos: “Se não crerdes, não vos firmareis, não permanecereis” (Is 7, 9). Aqui então encontramos que a Carta aos Hebreus retomou o conceito judaico de fé e combinou com a noção grega. E isto é interessante porque o homem virtuoso na fé, traz em si portanto a força e capacidade de ver além. Está firme numa realidade que não vê, mas na qual crê. Ele olha a semente e encontra nela a condição de árvore que ela traz em si.
Uma noção semelhante de fé encontramos no Evangelho de João. Para ele ter fé é a maneira bem determinada de ver a realidade. Quem crê, vê atrás do véu, para além das coisas. Seu olhar penetra além das aparências. Levanta o véu que cobre tudo. A fé o remete para outra realidade, à riqueza interna da alma, que na sua essência alcança o que está em Deus. A construção da nossa vida quando tocada pelo dinamismo salvífico do Cristianismo, deve ter, portanto como viga de sustentação a virtude da fé. E em se tratando de um novo ano, este deve ser para nós um terreno no qual possamos semear e cultivar as sementes da FÉ, a fim de colhermos no tempo certo os frutos que nelas estão guardados. Eis, portanto, a nossa missão, eis a nossa Vocação!
Por: Jerônimo Lauricio Missionário e Seminarista da Comunidade Canção Nova. Bacharel em Filosofia Site: www.jeronimolauricio.com |
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