22 de janeiro de 2011

O “Novo catequista”...


Chegado ao fim do ano paroquial, eis que um novo desafio se coloca às nossas paróquias: São necessários novos catequistas para o novo ano! Quem? Quantos? …
Não poderá ser uma escolha feita levianamente, como muitas vezes acontece, porque os resultados e consequências são por vezes irreparáveis.

No nº 15 “Catechesi Tradendae”, o Papa João Paulo II diz-nos que a Catequese é uma
"tarefa verdadeiramente primordial da missão da Igreja. Que ela é convidada a consagrar à catequese os seus melhores recursos de pessoal e de energias, sem poupar esforços, trabalhos e meios materiais, para organizá-la melhor e de formar para a mesma, pessoas qualificadas".

Em virtude da importância do catequista na vida da Igreja, é fundamental que se definam critérios para a sua escolha. Sendo assim e, respondendo aos anseios de nossos padres e catequistas,O “Novo catequista” deve ter algumas qualidades mínimas a serem observadas...
• Ter recebido os sacramentos de iniciação cristã: Batismo, Eucaristia e Crisma.
(Os responsáveis pela escolha dos novos catequistas devem usar o bom senso, pois, se querem uma comunidade madura, esforcem-se para chamar pessoas maduras na fé.)
• Ter vida sacramental e litúrgica testemunhando, assim, a sua inserção na comunidade.
• Colocar a catequese como parte de sua vida, pois assim, não deixará de participar das reuniões, dos eventos e dos retiros.
• Comprometer-se em aperfeiçoar continuamente a sua formação catequética.
• Ter aptidões naturais, qualidades humanas, intelectuais e psico-pedagógicas
• Cultivar o espírito de obediência e respeito às diretrizes referentes à Catequese, tanto ao nível da Igreja Universal, quanto ao nível da Igreja Particular.
Dentre outras...

É importante saber discernir no momento da escolha, pois o catequista é alguém que presta um serviço eclesial ao ser agente de transmissão da fé e, por consequência, edificador da Igreja, onde está presente o Mistério de Deus

Fonte:Dom Jesus Rocha, CAC, Arquidiocese de Brasília. Diretrizes Gerais para a Catequese. Ed. Inconfidência, 2002.

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