18 de setembro de 2010

Dinâmica c\ pais: Bala

Material necessário: balas com embalagens que abram dos dois lados

#Entregue uma bala para cada mãe ou responsável e peça para que abram apenas com uma mão.

#Você verá que elas irão conseguir, mas depois de um bom tempo e esforço.

#Faça o comparativo da dinâmica com a vida da criança e seu desenvolvimento como cristão:
A bala é a criança,
A mão que elas usaram para abrir é a catequista.
E a outra mão, a família. Se a catequista fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais e será muito mais difícil, mas, se tiver "a outra mão", a família, ficará mais fácil e eficiente.

Fonte:blog catequese com amor

Cinco dicas para preparar a Reunião de Pais


5 dicas para preparar a Reunião de PaisTalvez o preconceito mais instalado na mentalidade dos catequistas seja a incompatibilidade entre pais e catequese. Sei que não é assim apenas aqui na minha comunidade, ou apenas na minha paróquia. É assim um pouco por todo o mundo.

Porém catequese e família devem caminhar juntas em prol de um objetivo em comum: A evangelização das crianças!

 
1- Aviso de Recepção.

A boa comunicação parte de algumas bases, uma delas é ter alguma forma de verificar se a mensagem é recebida. Não se trata de ter papéis extensos para os pais assinarem, uma simples rubrica num destacável e uma informação breve (local, hora e tema de reunião) basta.

Bem sei que os resultados são discutíveis, mas parece-me importante existir este cuidado. Isto nunca irá dispensar um telefonema aos pais, se assim o entender. O importante está em procurar ferramentas adequadas.

2- Escolher um tema.

Escolher os tópicos de discussão. Mesmo que seja apenas para uma simples conversa.
“Como é importante a necessidade do exemplo do adulto cristão para a formação da identidade da criança.”

3- Ter um ponto de partida.

Tal como num encontro de catequese, o ponto de partida pode e deve provocar/evocar a experiência das pessoas. Para quê? Para promover “faísca” na reunião, independentemente se o fazes com um esquema (como o da imagem) ou um vídeo do youtube.

“ Chamada à realidade para a catequese como resposta à vontade dos pais em procurar a comunidade, e não o contrário. ”


4- Pelo menos, uma dinâmica.

Os pais precisam ter voz ativa na reunião  (Eu disse, eu faço, eu sinto-me bem, eu sou importante) Só assim irão querer estar por inteiro e partilhar contigo as suas idéias, as suas experiências.


“Para só então tentar perceber onde está a inspiração de Deus para eles, pois antes mesmo deles (pais) já ele sonhava os seus filhos e preparava para eles uma caminhada de fé.”

5- Algo+.
Compromisso ou simples síntese. Algo concreto deve ficar. Desafia os pais do teu grupo a estarem mais presentes, nem que seja só para irem à missa com os seus filhos... Pelo “exemplo” deles a criança irá crescer para se tornar no adulto cristão de amanhã.


fonte: Procatequista

Dinâmica c\ pais: Pintura surpresa


Desenvolvimento: Cada um irá fazer sua pintura Surpresa, e escreverá num papel o que forma está vendo, o que acha que parece. Depois trocarão com alguém e este deverá dizer o que parece para ele.
Conclusão: Os pais chegarão à conclusão que cada um tem uma visão diferente de mundo, assim como as crianças, que aprendem do seu jeito, vêem as coisas de uma maneira própria, e assim como na vida, direcionam seu olhar de acordo como foram vistas, amadas, incentivadas. Cada um aprende de um jeito diferente, num ritmo diferente…

Lembrancinhas para páscoa e demais!

 
 
Esta é uma ideia do Blog Cordeiro Eterno, disponibilizada no endereço: http://cordeiroeterno.blogspot.com/2009/10/dinamica-e-lembrancinha-3-aula-jesus.html




Lembrancinhas para páscoa e demais!





Esta ovelhinha está disponibilizada no site:  http://picasaweb.google.es/lourdesmaria.spmoreira0/LembrancinhaEBD#

Encontrei no blog: http://jacirinha.blogspot.com
uma ótima ideia de lembrancinha para o Dia das Mães.

Material necessário: uma caneta bic, fita cetim larga na cor de sua preferência, flor artificial de sua preferência.


Pecados (capitais)


A palavra pecado, do vocábulo grego Hamartia, significa errar o alvo (como no jogo do tiro ao alvo).O pecado não é uma deformação psicológica, mas sim um ato voluntário de rebeldia e desobediência do homem contra o seu Criador. O pecado consumado, provocou a separação do homem do seu Criador; a perda da sua imagem original moral.

Os pecados capitais são aqueles que mais são praticados como vícios de conduta pelos homens.são portas para os outros pecados/ dão origem aos outros. A partir da percepção dos pecados mais praticados, foram reunidos e enumerados no século VI pelo papa Gregório Magno, mas foram definitivamente incorporados e firmados no século XIII pelo teólogo São Tomás de Aquino.
São eles:

Avareza: É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.

Gula: É a busca constante e incontrolável por comida e bebida, mas há quem também considere a gula por comprar, por usar, por possuir e outros.

Inveja: É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.

Ira: É o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental e emotivo que conflita o agente causador da ira e o irado.

Luxúria: É o apego e o desejo descontrolado por prazeres carnais, também conhecida como lascívia. É a entrega descontrolada ao sexo em busca de prazer.

Preguiça: É a aversão ao trabalho, a falta de capricho, o desleixo, a lentidão e a recusa em se esforçar.

Soberba: É o mesmo que arrogância, caracterizada pela falta de humildade, pelo sentimento de auto-suficiência afirmando seu ego em oposição a Deus.

Os pecados capitais são praticados rotineiramente e muitas vezes sem que o pecador perceba, passando despercebido. Todos nós cometemos vários pecados que são originados a partir dos pecados capitais, mas somos fracos e movidos constantemente por apenas um.


Dinamica para o assunto:


 Tiro alvo:
Fica ao seu critério a construção do tabuleiro; minha idéia que com TNT, EVA, papelão...
E que o tabuleiro seja fixado no chão (para evitar acidentes); para usar de dardos pode ser tampas, pedras (pequenas), bolinhas... Etc.
O objetivo é o mesmo do jogo de tiro alvo normal acertar o centro e ganhar mais pontos!


Divirta-se!


17 de setembro de 2010

Meu filho tem amigos imaginários !

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Faz parte da educação conhecer as fases de desenvolvimento da criança

Como parte do desenvolvimento do comportamento infantil, temos presente, a partir do segundo ano de vida, o mundo do "faz de conta" de forma paralela ao mundo real, o qual se apresenta cheio de vivências fantasiosas, as chamadas fantasias infantis. Esta fase de vida da criança se estende até os 6 anos dela aproximadamente. Nessa fase, geralmente, os pais notam que os filhos criam os amigos invisíveis, com os quais brincam, conversam e até guardam doces ou comidas. Num primeiro momento parece algo "fora do normal", mas, para lidar com o mundo real que ainda é muito difícil de ser aceito e também assimilado, a criança passa a criar seu próprio mundo, o qual lhe permite viver e encontrar solução para tudo e onde tudo é possível.

A criança faz seus pensamentos mágicos e suas projeções, vivenciando suas fantasias e suas conversas secretas, aprendendo a lidar com um mundo subjetivo, ou seja, começa a perceber aspectos ligados à abstração, como por exemplo, que cabeça-dura não é apenas uma cabeça dura como pedra, e sim, uma expressão que significa alguém teimoso.

É o que aparece nesse mundo do faz de conta; nele a criança "conviverá" com os mitos, os super-heróis, as lendas, tendo sentimentos de medo, de choro, de risadas súbitas, cujo objetivo é ajudá-la no desenvolvimento.

É importante lembrar aos pais que, como toda fase de desenvolvimento, esta também vai passar, ou seja, por volta dos 6 ou 7 anos de idade; quando as funções de memória, lógica e inteligência já estão com um desenvolvimento mais avançado, tais fantasias tendem a passar.

A partir dessa época, a criança passa a vivenciar sensações de angústia e ansiedade, as quais, muitas vezes, são mais intensas do que podemos imaginar e nem sempre estão ligadas a experiências anteriores, mas sim, ligadas ao próprio desenvolvimento infantil. Você se lembra quando foi para a escola pela primeira vez? Para alguns indivíduos esse evento foi muito desejado e esperado? Já para algumas crianças, ir para escola foi extremamente triste e difícil por terem dificuldade de conviver com outras pessoas que não o pai e a mãe.

Ao expressar seus medos (escuro, novas situações, da chuva, do vento forte ou de qualquer situação desconhecida) a criança mostra toda a fragilidade daquilo que não consegue dominar ou perceber a fonte. Portanto, cria seu próprio universo, seu mundo de fantasia, no desejo de resolver seus medos, trabalhar suas angústias e seus desejos, dando vida aos brinquedos, dando vozes aos seus bonecos. Por volta dos três anos de idade, ela inventa um companheiro imaginário para conversar e brincar. Geralmente este personagem é bom, prestativo e é dirigido e comandado por ela, o que lhe dá uma sensação de controle e poder.

Se você perceber bem, quantas vezes já pegou sua filha dando bronca nas bonecas assim como você faz como ela? E seu filho, reproduzindo cenas de violência que vê na TV ou mesmo em casa, com seus soldadinhos fortes e poderosos?

Fique alerta para o cuidado com janelas ou objetos que possam gerar algum perigo para os filhos. Lembro-me de uma amiga cujo filho, vestido de homem-aranha, subiu na janela do apartamento para tentar saltar, pois ele tinha "poderes mágicos" de escalar paredes e ele não cairia. Ufa! Que susto!

Nesses momentos vividos pela criança, faz-se necessário o redobrar de cuidados, principalmente com janelas ou objetos que ofereçam perigo, pois ela pode se sentir tentada a imitar o modo de atuar de seus personagens.

Lembre-se de que não apenas os pais querem ter sucesso no papel de cuidadores e responsáveis pelo crescimento da criança, mas, da mesma forma, esta expressa seus conflitos e suas angústias no seu modo de brincar, de reagir com o grupo; como o adulto, ela [criança] tem alta expectativa de não decepcionar os genitores, que são as figuras mais importantes e dos quais ela tem grande dependência física e emocional.

O que quero dizer com tudo isso é que você pai e você mãe podem aprender muito conhecendo as fases de desenvolvimento da criança e, com isso, estabelecer um relacionamento próximo e com muito amor e compreensão, algo essencial para o crescimento emocional sadio de uma criança.


Foto Elaine Ribeiro

Elaine Ribeiro, colaboradora da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas.
Site: http://temasempsicologia.wordpress.com

16 de setembro de 2010

Criatividade e competência

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Faz-se necessário insistir na competência dos cristãos

As primeiras páginas da Bíblia mostram o plano de Deus. Fomos criados para viver como filhos de Deus, irmãos uns dos outros e senhores da natureza. Nossa felicidade está na comunhão com o Pai de todos, com Seu Filho amado, que se fez Homem para nos salvar, no vínculo de amor, que é o Espírito Santo.

O clima do Paraíso se reflete na terra quando amamos o próximo. A Igreja, querida e fundada por Jesus Cristo, esposa imaculada do Cordeiro, enriquecida com os dons do seu Fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória. Este povo messiânico, ainda que não abranja, de fato, todos os homens, e não poucas vezes apareça como um pequeno rebanho, é, contudo, para todo o gênero humano o mais firme germe de unidade, de esperança e de salvação. Estabelecido por Cristo como comunhão de vida, de caridade e de verdade, é também por Ele assumido como instrumento de redenção universal e enviado a toda a parte como luz do mundo e sal da terra (cf. LG 5 e 9). É sua missão construir a fraternidade, contribuindo para a superação das distâncias sociais, superando preconceitos, estabelecendo canais de diálogo e relacionamento sincero entre os povos.

Também o livro do Gênesis, na belíssima linguagem poética e religiosa, expressa o trato amigável e equilibrado com a natureza. Dominar a terra nunca significou para o homem bíblico um relacionamento de exploração descontrolada, mas o acolhimento aos dons de Deus, utilizando-os para o bem de todos.

Os Atos dos Apóstolos mostram o clima de partilha e de comunhão, não vistos como ideal inalcançável. Para alcançar a meta os cristãos desejam suscitar o uso adequado dos bens, que os primórdios do Cristianismo chamaram “comunhão de bens”. No correr dos séculos, os religiosos, religiosas e muitas outras pessoas consagradas a Deus experimentaram-na, suscitando circulação de bens, opondo-se conscientemente à sua concentração egoísta. Também as Comunidades Paroquiais e outras formas de vida comunitária eclesial estão aí presentes em todos os recantos, testemunhando os frutos materiais e espirituais das opções suscitadas pela caridade.

Pretender dominar a Deus, ou escravizar e ignorar o próximo ou deixar-se dominar pelo poder da posse descontrolada dos bens da terra são expressões de pecado, a ser vencido, a cada dia, primeiro pela graça de Deus que opera na vida das pessoas, mas também pela disposição dos cristãos de serem criaturas novas e construtores de um mundo novo. Os extremos de miséria ou de riqueza são fontes não tanto de revolta ou orgulho, mas propostas à nossa criatividade, começando pela atenção às pessoas mais próximas, para chegar às capacidades a serem desenvolvidas por cristãos que atuam em âmbitos mais amplos de decisão na sociedade, chamados a elaborar as leis, administrar a sociedade e construir estruturas novas, mais coerentes com o plano de Deus.

Faz-se necessário insistir na competência dos cristãos nos diversos campos de atividade. Homens e mulheres bem preparados, prontos para atuar como competentes administradores dos bens confiados por Deus à humanidade. Jovens cristãos dedicados seriamente ao estudo, para serem, sim, os melhores em seus campos escolhidos de acordo com a vocação descoberta. Paróquias e comunidades que testemunhem sua capacidade para assumir os serviços da caridade, a prática da justiça e as construções das igrejas, como se vê em tantos lugares.

No Evangelho de São Lucas (16, 1-13), surpreende-nos o elogio de Jesus a um administrador “esperto” na defesa de seus próprios interesses. De fato, “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16, 8). Na realidade, o Senhor quer estimular a plena dedicação de cada pessoa de fé, quem sabe aprendendo da prontidão e a inteligência de gente que busca o mal. A lição continua atual!


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

fonte: site canção nova

Outonos e primaveras...

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A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou nos braços

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assobios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que, mais tarde, serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos fazem abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.


Foto Padre Fábio de Melo
fonte: site Canção Nova.

8 de setembro de 2010

Um canal chamado prece - Oração


Certa vez, uma mãe viu seu filhinho sentado em um canto da sala, recitando alto, as letras do alfabeto: a, b, c, d, e, f, g...
Intrigada, ela se aproximou e lhe perguntou: filho, o que você está fazendo?

-Mamãe, você me disse para eu orar sempre a Deus. Acontece que eu não sei como fazer. Então resolvi ir dizendo o alfabeto inteiro para Deus, pedindo que faça uma boa oração com essas letras.

O fato poderia ser tomado como uma dessas coisas de criança se não houvesse tanta fé na simplicidade do gesto. Simplicidade que esquecemos muitas vezes.

Quantas vezes dizemos que não sabemos orar ou como nos dirigir ao Criador. Chegamos a pedir a outros que orem por nós, pelas nossas necessidades, pelos nossos afetos, porque não sabemos como orar.

E é tão simples. Orar é dialogar com quem é o maior responsável pela nossa vida, por tudo que somos desde que nos originamos da sua vontade: Deus.

Não há necessidade de palavras difíceis, rebuscadas ou decoradas. A oração deve ser espontânea, gerada pela necessidade do momento. Ou por um momento de intensa alegria, uma conquista concretizada, um objetivo alcançado.

Já nos ensinou o Mestre Galileu em seu tempo: não creiais que por muito falardes, sereis ouvidos. Não é pela multiplicidade das palavras que sereis atendidos.

E sabiamente ainda ensinou Jesus que se devia orar ao Pai em secreto. Portanto, existem muitas preces que nem chegam a ser proferidas. Explodem da alma para os céus sem que os lábios tomem parte, sem que as cordas vocais sejam acionadas.

Deus vê o que se passa no fundo dos corações. Lê o pensamento dos seus filhos.
A oração pode se tomar incessante em nossas vidas sem que haja necessidade de tomarmos qualquer postura especial. A prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção dos nossos trabalhos.

Pode consistir no ato de reconhecimento a Deus quando escapamos de um acidente que poderia ser fatal. Pode ser um momento de êxtase pela beleza do oceano que joga suas ondas contra as rochas, desejando arrebatá-las para o seu seio.

Ou, ainda, ante o espetáculo de cores do arco-íris após a tormenta que despetalou as rosas.
Sem fórmulas prontas, sem palavras encomendadas ou de difícil pronúncia.
Rogar, agradecer. Exatamente como a criança que ganha um brinquedo, pula no colo do pai, e diz sorrindo: obrigado, papai. Adorei.

Ou, quando, súplice, pede: papai compra um sorvete? Ah, por favor. Compra papai.
Singeleza, simplicidade. É assim que devemos dialogar com Deus, nosso Pai.
Deus, em sua infinita misericórdia, criou um canal especial de comunicação para que a qualquer hora, em qualquer lugar, todo ser pensante pudesse falar com ele.

Este canal chama-se prece. Acessível ao pobre, ao abastado, ao letrado e ao desprovido de recursos intelectuais. À criança e ao adulto; a quem crê e até mesmo a quem não crê, mas que um dia se dá conta que é muito confortador ter um Pai que escuta sempre atende e socorre.
Não se esqueça de usar o seu canal especial de comunicação.
Fonte: Momento Espírita, a partir do cap. "A oração de uma criança", da obra Histórias para o coração da mulher de Alice Gray e do cap. XXVII, item 22 de O Evangelho segundo o Espiritismo